Pará de Minas recebeu missão da OIE e contribuiu para o status de zona livre com vacinação contra a Febre Aftosa


O Brasil recebeu em Paris, capital da França, o certificado internacional de zona livre com vacinação. Com isso o processo das zonas livres da Febre Aftosa alcançou todo o país.

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O reconhecimento aconteceu durante a 86ª Sessão Geral da Assembleia Mundial da Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). O evento contou com a presença de delegados dos 181 países membros.

Segundo os dados históricos, o primeiro registro oficial da Febre Aftosa no Brasil foi registrado em 1895, no Triângulo Mineiro. Os focos coincidiram com a importação de animais da Europa e o surgimento da indústria frigorífica.

Em 1992 foi criado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) o Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa (PNEFA) com uma política baseada na regionalização das ações.

A primeira zona livre da Aftosa com vacinação foi reconhecida no ano de 1998. O último foco da doença foi registrado no município de Japorã, estado do Mato Grosso do Sul, em 2006.

Em 2007, o Estado de Santa Catarina foi reconhecido pela OIE como a primeira zona livre da Aftosa sem vacinação. Esse processo continuou se estendendo para os demais estados da federação.

De acordo com Lucas Silva Jardim, chefe do escritório do IMA em Pará de Minas, o reconhecimento internacional é o resultado de um trabalho ao longo dos últimos anos. Uma missão da Organização Internacional de Saúde Animal (OIE) esteve na cidade e realizou auditorias:


Lucas Silva Jardim
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A meta é a retirada de toda a vacinação contra a aftosa no Brasil, chegando a zona livre sem vacinação. Atualmente a certificação possibilita a realização de grandes negócios com outros países envolvendo exportação de gado:

Lucas Silva Jardim
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O aumento das exportações contribui para a geração de emprego e renda para o Brasil. Os países que firmam parcerias comerciais investem pesado na compra de alimentos de origem animal e contribuem para a economia.

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