“O momento é assustador. Nunca vi uma crise dessas”, afirma dono de posto de combustíveis


A paralisação dos caminhoneiros chegou ao nono dia e o desabastecimento vem se agravando cada vez mais. Produtores rurais estão desesperados porque ainda não tem condições mínimas para escoar as mercadorias.

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Milhares de litros de leite já foram jogados fora porque passaram do prazo para entrega. Milhões de aves que estavam nas granjas morreram de fome por falta de ração e outros insumos. O mesmo aconteceu com suínos nas pocilgas.

A Prefeitura de Pará de Minas está racionando o pouco combustível que resta e a prioridade é abastecer veículos da área da saúde. Foi decretado ponto facultativo nesta quarta-feira, 30 de maio e na sexta-feira, 1º de junho.

A situação está ficando caótica e muitos caminhoneiros seguem de braços cruzados lutando por seus direitos. O presidente Michel Temer (MDB-SP) já anunciou a redução em R$ 0,46 no litro do diesel durante 60 dias.

Outra conquista da categoria foi que os veículos com eixos suspensos não pagarão pedágios. Um projeto que estabelece uma tabela do preço dos fretes tramita no Congresso Nacional em caráter de urgência.

Mesmo assim alguns manifestantes continuam em diferentes pontos das rodovias. O movimento também vem sofrendo desgaste e a Polícia Militar está escoltando caminhões de combustíveis para os serviços essenciais.

Em Pará de Minas os combustíveis acabaram nos postos de abastecimento há vários dias. Os condutores estão desesperados e muitos utilizam até álcool comprado em supermercado para colocar nos tanques dos veículos, o que pode provocar muitos danos no motor como alertam mecânicos.

Geraldo Magela de Almeida, proprietário de postos de combustíveis em Pará de Minas, explica que os funcionários foram escalados por causa do desabastecimento. Ele disse que a situação é assustadora e nunca viu nada igual:


Geraldo Magela de Almeida
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As vans escolares e as empresas de transporte não tem óleo diesel para trabalhar. Foi solicitado ao comando da Polícia Militar de Pará de Minas para escoltar caminhões de combustíveis para a cidade e nada foi decidido ainda:

Geraldo Magela de Almeida
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A expectativa é de que a paralisação não esteja longe de acabar. Caso contrário o país entrará num caos total. O governo federal concedeu alguns benefícios e esse preço será pago por todos os brasileiros:

Geraldo Magela de Almeida
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A população precisa tomar cuidado com as manifestações porque existem muitas pessoas que defendem ideologias políticas infiltradas nas barreiras. Enquanto isso as empresas estão ameaçadas de quebrar:

Geraldo Magela de Almeida
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O transporte de combustíveis da refinaria Gabriel Passos em Betim para Pará de Minas será feito apenas se a Polícia Militar escoltar os caminhões. Caso contrário, os motoristas não serão expostos a riscos nas intervenções:

Geraldo Magela de Almeida
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A população paraminense está praticamente desabastecida de combustíveis. Nenhum posto da cidade tem gasolina, álcool ou óleo diesel nos estoques. A frota do transporte coletivo também foi reduzida pela empresa Turi.

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