Mesmo preocupados com o desabastecimento, paraminenses apoiam a paralisação dos caminhoneiros


A paralisação dos caminhoneiros pelo Brasil atingiu seu nono dia nesta terça-feira, 29 de maio, provocando prejuízos incalculáveis para a indústria, comércio e a população em geral. O desabastecimento vem afetando a todos os setores da economia.

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O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS) e o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT) decretaram ponto facultativo na capital e no estado até a próxima sexta-feira, 1º de junho. O prefeito Elias Diniz (PSD) fez o mesmo em Pará de Minas.

Alguns caminhões-tanque estão saindo da refinaria Gabriel Passos, em Betim, escoltados por viaturas da Polícia Militar. Alguns postos de combustíveis de Belo Horizonte e Contagem atenderam uma pequena demanda.

Já em Pará de Minas o transporte público foi reduzido e nenhum posto da cidade tem combustível para vender. Os supermercados, sacolões e açougues estão com estoques reduzidos por causa do desabastecimento.

Nas ruas a população está preocupada com a continuidade das paralisações nas estradas. Para a manicure Camila Sampaio, a causa é justa e ao mesmo tempo é preciso ter consciência sobre as necessidades básicas da população:


Camila Sampaio
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De acordo com o motociclista Fernando Bussolate a paralisação dos motoristas é uma forma de chamar a atenção dos governantes para a alta carga tributária. Ele acredita que a população deveria apoiar o movimento:


Fernando Bussolate
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A professora Keitiane Michele também considera a manifestação justa e a sociedade precisa acordar. Entretanto, ela está preocupada com a falta de transporte e de alimentos nas gôndolas dos supermercados:


Keitiane Michele
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Rafael Moreira ressalta que o preço dos combustíveis virou uma brincadeira com os trabalhadores. Ele também destaca a necessidade dos cidadãos apoiarem os caminhoneiros e exigir uma reforma:


Rafael Moreira
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Os donos de postos de combustíveis de Pará de Minas já solicitaram a escolta da Polícia Militar para transportar gasolina, óleo diesel e álcool para a cidade. Os empresários só enviarão os veículos para a refinaria se tiver o apoio logístico da Polícia Militar.

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