Caminhoneiros parados nas estradas recebem apoio, água e alimentos da população


Os caminhoneiros continuam protestando em rodovias federais e estaduais em 24 estados do país, além do Distrito Federal. O movimento chegou ao terceiro dia nesta quarta-feira, 23 de maio.

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Em alguns protestos diante de refinarias foi impedida a saída de caminhões-tanque carregados de combustíveis. A categoria não aceita mais a disparada do preço do diesel devido à política de preços da Petrobras.


A empresa estatal anunciou que o preço do óleo diesel deve cair 1,54% nas refinarias. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, do Gás Natural e dos Biocombustíveis (ANP), o preço médio do diesel nas bombas já acumula alta de cerca de 8% no ano.


Este valor está acima da inflação acumulada no ano que foi de 0,92%. A rodovia Fernão Dias, em Betim, os caminhoneiros ocuparam os dois sentidos da rodovia. Porém, estão liberadas as passagens para veículos pequenos.


Os efeitos da paralisação estão chegando até mesmo aos Correios e as entregas rápidas estão suspensas. O setor de alimentos também apresenta reflexos e se o movimento persistir o desabastecimento será geral.


Nas Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (CEASAMINAS). A batata inglesa sofreu uma variação de até 470%. Um saco com 50 quilos custava R$ 70 na terça-feira (22) e hoje era negociado por até R$ 400.


A reportagem do Portal GRNEWS esteve na rodovia BR-262, município de Igaratinga/MG onde existe um dos pontos de bloqueio, e constatou a grande quantidade de caminhões e carretas estacionados à margem da pista. A cena mostra a união da categoria na luta contra os altos preços dos combustíveis.


O caminhoneiro Eduardo Aparecido da Silva pede o apoio de toda a população na paralisação. Eles estão acampados no trevo de acesso a cidade de Igaratinga, na BR-262 e os carros de passeio precisam trafegar em baixa velocidade para não provocar acidentes no trecho:


Eduardo Aparecido da Silva
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O caminhoneiro Isaías Mariano de Sousa afirma que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) e a concessionária que administra a rodovia estão apoiando o movimento pacífico. A reivindicação é válida e será de grande valia para toda a sociedade brasileira:


Isaías Mariano de Sousa
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Júlio César Assis Marcelino é outro caminhoneiro que está revoltado com a política adotada pelo atual governo. Ressalta que a manifestação é pacífica e o povo brasileiro precisa se unir para conseguir dias melhores para o país:


Júlio César Assis Marcelino
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O estudante Geovane Faria parou no ponto de manifestação e fez a doação de alguns alimentos para os caminhoneiros que estavam na BR-262. Para ele a população precisa apoiar porque a causa é nobre:


Geovane Faria
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A ceramista Silvana Aparecida Antunes também parou no movimento dos caminhoneiros da BR-262. Ela apoia a iniciativa e aproveitou para levar uma panela de galinhada para todos os trabalhadores que estavam no local:


Silvana Aparecida Antunes
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Caso Se o governo federal não tome providências rápidas o desabastecimento provocará um verdadeiro caos em todo o país. Afinal de contas, todos os setores produtivos dependem dos meios de transporte e de combustíveis.

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