Preços são os mais caros da região, mas MP descarta formação de cartel nos postos de combustíveis de Pará de Minas


Os combustíveis continuam com os preços nas alturas mesmo após as manifestações dos caminhoneiros que parou o país em maio deste ano. Na época houve um desabastecimento em praticamente todos os setores produtivos.

A Petrobras adotou uma política de preços com base na cotação do barril de petróleo no mercado internacional. A variação do preço do dólar e outros fatores também contribuem para o valor exorbitante.

A alta carga tributária que incide sobre a gasolina, o álcool e o diesel também onera muito o consumidor final. Os preços produtos também contemplam custos com operação das refinarias, transporte e margem de lucro.

Em Pará de Minas a gasolina é considerada a mais cara da região Centro-Oeste de Minas Gerais. O combustível já ultrapassou a casa dos R$ 5,00 o litro e em alguns estabelecimentos esse preço é ainda maior.

Os consumidores sempre perguntam por que os combustíveis no município são tão caros, considerando a proximidade entre Pará de Minas e a Refinaria Gabriel Passos, às margens da BR-381, no município de Betim, região metropolitana de Belo Horizonte.

O Ministério Público Minas Gerais (MPMG) foi acionado para verificar a formação ou não de cartel por parte dos proprietários de postos de Pará de Minas. O assunto foi levantando na tribuna livre da Câmara Municipal, na reunião realizada na noite de segunda-feira, 17 de setembro.

Durante seu pronunciamento o vereador Rodrigo Varela Franco (PSD) apresentou um parecer emitido pelo Promotor de Justiça da Comarca, Charles Daniel França Salomão.

O documento deixa claro que a investigação do MP no ano passado concluiu que não existe formação de cartel dos proprietários de postos de combustíveis:


Rodrigo Varela Franco
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De acordo com os números da Agência Nacional de Petróleo (ANP), o combustível comercializado em Pará de Minas é o mais caro da região. Ainda não existe uma explicação clara para o assunto:

Rodrigo Varela Franco
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Qualquer abuso contra o consumidor deve ser informado ao Procon Municipal. Os clientes devem reunir provas documentais como notas fiscais, mensagens de texto, fotos de promoções, entre outras.

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