Com salários atrasados pelo Governo de MG, professores cruzam os braços e convocam manifestação

Os servidores da rede estadual de educação em Minas Gerais continuam promovendo paralisações. As manifestações são uma resposta ao escalonamento salarial promovido pelo governo de Fernando Pimentel (PT).

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De acordo com o Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE), os profissionais só retornarão às atividades após receberem o pagamento da primeira parcela do salário.

O objetivo é pressionar o governo a mudar sua política de parcelamento dos salários e retomar o pagamento integral no quinto dia útil de cada mês. Desde fevereiro de 2016 que o funcionalismo público estadual recebe atrasado.

Leandro Augusto de Assis Fonseca, presidente da sub-sede do Sind-Ute em Pará de Minas, diz que na semana foi liberado o recurso para a saúde e a segurança pública. Já a educação foi deixada em segundo plano:

Leandro Augusto de Assis Fonseca
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No dia 14 deste mês, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE), José Viana, determinou a suspensão da distribuição de títulos pela Minas Gerais Investimentos (MGI) e sustou qualquer procedimento para a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).

No domingo (17), governo de Minas Gerais conseguiu suspender na Justiça a liminar do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) que barrava operação financeira no valor de R$ 2 bilhões. A categoria acompanha a forma que o governo utilizará esses recursos para quitar a folha de pagamento:

Leandro Augusto de Assis Fonseca
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A paralisação continuará até que a primeira parcela do salário seja quitada completamente. Nem mesmo os aposentados receberam e os trabalhadores ativos tiveram apenas uma parte do parcelamento depositada em conta:

Leandro Augusto de Assis Fonseca
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Todos os educadores e demais servidores da educação estão sendo convocados para a luta contra os abusos cometidos pelo governo. Nenhum profissional consegue sobreviver sem receber seus direitos:

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A sub-sede do Sind-UTE de Pará de Minas convida professores, servidores da Superintendência Regional de Ensino (SRE), pais, alunos, aposentados, motoristas e ajudantes dos escolares para uma manifestação pacífica contra os atrasos do Governo de Minas Gerais com a Educação. O movimento acontecerá nesta terça-feira (19), às 17h, na praça Padre José Pereira Coelho, Centro.