Diretor confirma permanência de pacientes no P.A. e para não internar o HNSC dá desculpas esfarrapadas

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Às vésperas da paralisação parcial dos atendimentos dos médicos no Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), em Pará de Minas, continuam as discussões em torno da saúde pública do município.

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Na quarta-feira (16) a médica cardiologista Luciana Alves, coordenadora do Centro de Terapia Intensiva (CTI) do único hospital da cidade, informou que o setor continuará atendendo a todos os casos de urgência e emergência com risco de morte, desde que existam vagas disponíveis.

A médica reagiu também à fala do vereador Geraldo Luiz Batista (PMN) ao fazer uso da tribuna livre na Câmara Municipal. Ele disse que falta uma gestão inteligente no hospital e se posicionou a favor de um plano de saúde popular e da construção de um hospital municipal.

A Associação Médica de Pará de Minas (AMPM) divulgou uma nota informando que a paralisação será mantida e vigora a partir desta sexta-feira (18). O documento foi assinado pelo presidente da entidade de classe, Éverton Marinho Paiva e pelo diretor Clínico do HNSC, Evandro Ferreira Campos.

O secretário municipal de Saúde, Cléber de Faria Silva, se posicionou sobre esta questão séria para a população paraminense e disse que se o movimento acontecer as responsabilidades serão apuradas. Acrescentou que todos os envolvidos responderão por qualquer dano que venha ocorrer. Afirmou também que a paralisação já vem ocorrendo de forma covarde e branca.

Agora o diretor do Pronto Atendimento Municipal José Porfírio de Oliveira (P.A.), Moisés Gabriel de Abreu, também falou sobre a gravidade da situação do atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).

Ele revela que o atendimento no P.A. passou por diversas mudanças nos últimos anos e houve melhoras. Porém, a unidade de pronto socorro não pode internar pacientes:

Moisés Gabriel de Abreu
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O diretor do P.A. também disse que tudo é uma questão administrativa. Ele ressalta que é preciso melhorar as internações em Pará de Minas, pois muitos casos são mantidos no Pronto Atendimento, o que não poderia acontecer:

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Moisés Gabriel de Abreu explica que seus cabelos estão ficando brancos com tantas desculpas esfarrapadas que são dadas para recusar a internação no HNSC. Ele reafirmou que falta gestão para regularizar a situação:

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O responsável pelo P.A. conta que vários casos graves aguardam vagas em hospitais de outras cidades. Em alguns casos as famílias dos pacientes pagam por exames avançados para que o diagnóstico seja feito e o encaminhamento para a internação em hospitais acertado:

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A diretoria do HNSC foi procurada pela reportagem do Portal GRNEWS. Mas, até o momento desta publicação não foi dado nenhum retorno por parte dos responsáveis pela instituição.

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