Paraminenses têm opiniões divergentes sobre o Horário de Verão que começa neste domingo

A partir deste domingo, 15 de outubro, a população de dez estados e do Distrito Federal deve adiantar os relógios em uma hora. Terá início mais uma edição do Horário de Verão com término previsto para 17 de fevereiro de 2018. Ao todo serão 126 dias de duração.

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A Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) almeja uma redução de 4%, o que equivale a 350 megawatts (MW) de potência durante o período. Essa economia poderia abastecer a demanda de pico de município de 800 mil habitantes.

A queda no consumo de energia é muito importante porque a geração de energia está comprometida pelos baixos níveis de água nos reservatórios das hidrelétricas. Uma consequência da falta de chuvas.

Para os consumidores comerciais e residenciais, o consumo de energia pode reduzir até 5% em razão da utilização da iluminação artificial. Nesta época do ano os dias ficam maiores e as noites menores.

De acordo com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), o horário de verão alcançou nos últimos anos uma redução média de 4,5 %. Isso equivale à demanda de uma cidade como Brasília durante um período de 30 dias.

Os ganhos com o Horário de Verão chegam a R$ 147 milhões. Isso representa o custo evitado em despacho de usinas térmicas por questões de segurança elétrica. Mas, para o consumidor final esses números não representam nada.

Além disso, os médicos afirmam que o Horário de Verão é extremamente prejudicial para as pessoas por provocar alterações no relógio biológico. As pessoas dormem mais tarde e acordam mais cedo. Com isso, são comuns acidentes de trabalho nas empresas.

Por tudo isso, o Horário de Verão sempre divide opiniões. A reportagem do Portal GRNEWS ouviu várias pessoas para saber se aprovam ou não adiantar o relógio em uma hora.

Para o servente Alexandre Aparecido de Oliveira, o novo horário é bom porque a população pode aproveitar melhor o dia para realizar as diversas atividades, especialmente no trabalho secular:

Alexandre Aparecido de Oliveira
horariodeveraoalexandre

Já o aposentado Osvaldo Rosa da Silva não gosta do Horário de Verão. Para ele a justificativa de economizar energia é uma grande enganação e os trabalhadores ficam prejudicados ao adiantar os relógios:

Osvaldo Rosa da Silva
horariodeveraoosvaldo

Rangel Emídio, operador de Extrusora, também é contra adiantar os relógios. Ressalta que a conta de energia elétrica nunca fica mais barata, mas não tem o que fazer contra o sistema impositivo:

Rangel Emídio
horariodeveraorangel

Em Minas Gerais a redução diária equivale a demanda de pico de um município de 800 mil habitantes. Isso equivale a quase quatro vezes a população de Divinópolis que atualmente é de aproximadamente 232 mil pessoas.