Preço do barril de petróleo, taxa de câmbio e impostos são os vilões do preço dos combustíveis


A Petrobras adotou uma nova política de ajuste de preços desde 3 de julho de 2017. Nos últimos meses os aumentos aconteceram com maior periodicidade, chegando a ser praticados até diariamente.

A maior estatal brasileira anunciou na quarta-feira (10) uma redução de 0,9% no preço da gasolina nas refinarias. Ele passa de R$ 2,1889 para R$ 2,1691 o litro a partir de quinta-feira (11).

Será a segunda redução na semana. Na terça-feira (9) os valores já tinham sido reduzidos em 1,23% nas refinarias. Em setembro, a Petrobras anunciou um mecanismo de proteção financeira conhecido como hedge.

O sistema permite aumentar os intervalos de reajustes nos preços da gasolina nas refinarias em até 15 dias. A empresa adotava reajustes quase diários no valor do combustível com base no mercado internacional e no câmbio.

De acordo com o economista Eduardo de Almeida Leite, entre os fatores que impactam no preço fina dos combustíveis estão a cotação do barril de petróleo no mercado internacional a taxa de câmbio:


Eduardo de Almeida Leite
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Outro item que pesa no preço final é a alta carga tributária do Brasil. Em alguns casos os valores variam de acordo com cada estado e por isso existe uma diferença no preço dos combustíveis:

Eduardo de Almeida Leite
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A redução do preço da gasolina ocorre devido ao recuo da cotação do dólar no mercado financeiro. A moeda norte-americana caiu 1,51%, vendida a R$ 3,7090. Essa queda só será sentida dentro de alguns dias, mas também dependerá do mercado:

Eduardo de Almeida Leite
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Minas Gerais tem um dos impostos mais caros do país e por isso o valor da gasolina, álcool e óleo diesel é mais alto. No estado de São Paulo, por exemplo, as alíquotas são mais baixas e o custo final bem menor.

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