Casos de Leishmaniose em Pará de Minas preocupam e Vigilância em Saúde trabalha para controlar a doença
A endemia é causada por protozoários parasitas do gênero Leishmania e transmitida através da picada do mosquito palha, também conhecido como birigui, cangalha, tatuquira.
A doença pode ser cutânea (pele), muco cutânea (pele, boca e nariz) e visceral, quando ocorrem úlceras na pele e posteriormente, febre, número reduzido de hemácias e baço e fígado aumentados.
A Leishmaniose Visceral é uma doença infecciosa sistêmica, caracterizada por febre de longa duração, aumento do fígado e baço, perda de peso, fraqueza, redução da força muscular, anemia e outras manifestações.
No ambiente urbano, os cães são a principal fonte de infecção para o vetor. Por isso é importante tomar alguns cuidados com a limpeza das residências e principalmente dos quintais.
Os insetos são portadores dos parasitas e ficam em ambientes com materiais orgânicos. Ele pica as pessoas e transmite a Leishmania, uma doença dolorosa e com um tratamento demorado e delicado.
Os casos de da doença nos animais preocupam. Mas, de acordo com Wander da Silva Rodrigues, diretor do departamento de Vigilância em Saúde, o controle da população de animais tem sido muito maior. Nenhum caso de leishmaniose foi confirmado em pessoas:
Wander da Silva Rodrigues
leishmaniosewanderrodrigues1
É preciso retirar a matéria orgânica em decomposição, como folhas, frutos, fezes de animais e outros entulhos que favoreçam a umidade do solo, locais onde os mosquitos se desenvolvem:
Wander da Silva Rodrigues
leishmaniosewanderrodrigues2
O destino adequado do lixo orgânico impede o desenvolvimento das larvas dos mosquitos. Apesar de grave, a Leishmaniose Visceral tem tratamento para os humanos. Ele é gratuito e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS).
Portal GRNEWS © Todos os direitos reservados.