População continuará pagando a conta da paralisação dos caminhoneiros, afirma economista


Durante os últimos dias a população brasileira vem sofrendo os efeitos da paralisação dos caminhoneiros por todo o país. A categoria fez várias reivindicações e conseguiu uma redução de R$ 0,46 no litro do óleo diesel.

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Também foi definido que os caminhões com eixo suspenso não pagarão pedágio. O Congresso Nacional aprovou leis que regulamentam uma tabela de fretes para que os valores sejam normatizados e as empresas tenham como referência.

A sociedade apoiou o movimento mesmo sofrendo com o desabastecimento de alimentos, combustíveis, insumos para indústria, entre outros itens. As manifestações terminaram, mas a população vai continuar pagando caro.

A começar pelos cortes feitos pelo governo federal em verbas que seriam destinadas ao Sistema Único de Saúde (SUS), Educação, programa Minha Casa, Minha Vida, entre outras contenções. Esses serviços, considerados precários pela população brasileira, pode, piorar, já que R$ 13,5 bi deixarão de ser investidos nestas áreas para subsidiar o diesel para os caminhoneiros.

De acordo com o economista Eduardo de Almeida Leite todos os setores produtivos ficaram parados durante 15 dias. Essa paralisação trará sérios reflexos durante os próximos meses, afetando até mesmo a arrecadação de impostos do governo:


Eduardo de Almeida Leite
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Antes das manifestações dos caminhoneiros a economia brasileira já estava fragilizada devido à crise financeira. O custo da greve do setor de transportes será pago novamente por toda a sociedade brasileira:

Eduardo de Almeida Leite
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Os caminhoneiros reivindicaram o aumento do valor do frete e a redução do valor do óleo diesel. Porém, o maior vilão para a categoria tem sido o mercado. Atualmente a oferta do transporte é maior que a demanda e os fretes ficam com o preço baixo:

Eduardo de Almeida Leite
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Os consumidores pagarão mais caro por causa do aumento de impostos e de preços dos alimentos. Isso ocorrerá porque os produtores sofreram grandes perdas e terão que repassar os custos para o produto final:

Eduardo de Almeida Leite
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Nesta sexta-feira, 1º de junho, o presidente da Petrobrás, Pedro Parente, entregou a carta de demissão do caro para o presidente da república, Michel Temer (MDB-SP). O executivo foi o responsável pela nova política de preços da empresa estatal que resultou nos constantes reajustes dos combustíveis com base no preço do barril de petróleo no mercado internacional.

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