Cerol e linha chilena podem transformar brincadeira com pipas e papagaios em ato criminoso


Depois de seis meses de estudos os alunos das escolas públicas e particulares ficam de recesso durante 15 dias do mês de julho. Trata-se de um período em que jovens e crianças aproveitam o tempo livre para se divertir.

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Uma das práticas mais comuns nesta época do ano é a de empinar pipas e papagaios. Muitos adolescentes aproveitam os fortes ventos para colorir os céus com uma brincadeira saudável.

Porém, muitos acabam utilizando de produtos ilegais, como é o caso do cerol e das linhas chilenas. Esses materiais podem provocar lesões gravíssimas e mortes, principalmente em ciclistas e motociclistas.


A linha chilena é feita em uma escala industrial com algodão e materiais cortantes, como uma mistura de pó de quartzo e óxido de alumínio, o produto mais cortante já utilizado pelos jovens para soltar pipas.

O cerol é a mistura de caco de vidro moído com cola. Já houve casos de lesões e até mortes de motociclistas por causa desses materiais. A prática é considerada crime e passível de apreensão, multa e processo.

De acordo com o soldado Paulo César Machado Rezende, da 2ª Companhia do Corpo de Bombeiros de Pará de Minas, os adeptos da brincadeira devem evitar áreas onde ocorre o tráfego de veículos:


Paulo César Machado Rezende
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A rede de energia elétrica é outro risco que deve ser evitado. Crianças e adolescentes tentam retirar pipas e papagaios que ficam presos aos cabos elétricos e podem até perder a vida no contato com a alta tensão:

Paulo César Machado Rezende
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Pais ou responsáveis devem supervisionar os filhos menores de 18 anos para que não utilizem cerol ou linha chilena. As pessoas flagradas terão o material apreendido e receberão uma multa.

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