Inadimplência preocupa, mas renda e crédito para o trabalhador depende da retomada do crescimento


A recessão econômica provocada pela crise financeira gerou um volume bilionário de créditos em atraso. Isso obrigou os bancos a vender essas operações para empresas especializadas em cobrança. Pesquisas indicam que quase 60% dos brasileiros estão endividados com cartões de crédito, carnês, crédito pessoal, financiamento de carro e financiamento de casa. Os inadimplentes somam 57,1% de acordo com dados da Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) referente ao mês de julho de 2017.

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Em tempos de crise, os chamados “créditos podres” que são dívidas vencidas há muito tempo e de difícil recuperação também preocupam. As instituições financeiras deverão movimentar entre R$ 30 bilhões e R$ 40 bilhões em créditos podres só em 2017.

Esses números mostram a situação difícil que muitas famílias vêm enfrentando por causa do desemprego. Trata-se de um grande efeito em cadeia gerado pela falta de crescimento da atividade econômica no Brasil.

Sem dinheiro para quitar as dívidas, o trabalhador acaba tendo o nome inserido nos serviços de proteção ao crédito e em cartórios de protesto de títulos. Também fica impossibilitado de pagar faturas bancárias.

De acordo com o economista Eduardo de Almeida Leite, a melhora na situação financeira dos trabalhadores e das empresas brasileiras acontecerá depois que a atividade econômica melhorar e começar a retomada do crescimento:

Eduardo de Almeida Leite
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Ele explica que o país vem apresentando lentamente alguns índices pequenos de crescimento. Porém, os números são muito tímidos ainda e a crise política vem travando as reformas necessárias para melhorar a economia:

Eduardo de Almeida Leite
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Como o nível de endividamento das famílias brasileiras está alto as instituições financeiras estão abertas a negociação de juros mais baixos e melhores formas de financiamento. É importante negociar um valor que cabe no bolso:

Eduardo de Almeida Leite
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O especialista recomenda as compras à vista, em dinheiro ou com cartão de débito. O crédito deve ser usado com bom critério e sem o parcelamento para que o cliente não se submeta aos pesados encargos embutidos:

Eduardo de Almeida Leite
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Os cartões de crédito e o cheque especial continuam sendo os grandes vilões dos orçamentos das famílias. Os juros cobrados pelos bancos chegam ao incrível índice aproximado de 400% ao ano.

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