Médicos marcam data para suspender todas as internações eletivas no HNSC

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A Associação Médica de Pará de Minas enviou nota ao Portal GRNEWS, nesta quinta-feira, 20 de outubro, reafirmando que após assembleia realizada pelos médicos na noite do dia 18 de outubro, ficou decidido, por unanimidade, que a paralisação parcial dos serviços prestados por eles no Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC) poderá ter início dia 18 de novembro.

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Na mesma nota, a confirmação que a partir desta data estipulada deverão ser suspensas todas as internações eletivas no único hospital de Pará de Minas, sejam elas, particulares, convênios ou pelo Sistema Único de Saúde (SUS), por período indeterminado.

A mensagem também esclarece que esta paralisação parcial dos serviços será por tempo indeterminado, até que seja regularizado definitivamente os pagamentos de plantões e os repasses de honorários de convênios. A nota está assinada pelo diretor Clinico do Hospital Nossa Senhora da Conceição, Evandro Ferreira Campos.

Importante lembrar que na tarde de terça-feira, 18 de outubro, ocorreu uma reunião no Plenarinho da Câmara Municipal de Pará de Minas envolvendo vereadores, diretores do hospital, além do prefeito eleito Elias Diniz e seu vice Zezé Porfírio. Na ocasião foi ventilada a possibilidade de a Câmara Municipal devolver dinheiro ao município, para que a quantia fosse repassada para pagar dívidas do HNSC. Mas nada ficou decidido sobre este assunto, nem sobre repasses da Prefeitura de Pará de Minas na gestão de Elias Diniz, que terá início em 1º de janeiro de 2017.

Na noite de terça (18), os médicos realizaram assembleia no Salão Nobre do Hospital Nossa Senhora da Conceição e após o encontro anunciaram que entregariam cópia da ata ao Conselho Regional de Medicina na quarta (19), informando que em um prazo de 30 dias pretendem paralisar parcialmente suas funções no HNSC, até que recebam os salários atrasados.

Na ocasião, o diretor Clínico Evandro Ferreira Campos disse a reportagem do Portal GRNEWS que os médicos que estão sem receber por alguns serviços prestados, como cirurgias eletivas, há cerca de 10 meses. Disse que esse dinheiro deveria ser revertido para cobrir os honorários médicos, mas foi retido pela diretoria e direcionado para quitar dívidas com fornecedores e salários com funcionários do hospital. Também afirmaram que os plantonistas estão com salários atrasados há quase três meses.

O médico Paulo Lobato Menezes também afirmou na oportunidade que em dezembro de 2016 completará 40 anos de atuação médica e nunca viu uma situação tão crítica como agora no Hospital Nossa Senhora da Conceição.

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