Maioria dos brasileiros sofre perdas financeiras por que não planeja a aposentadoria, alerta advogado


O Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) promoveram uma pesquisa que constatou um dado preocupante: 8 em cada 10 brasileiros não planejam a aposentadoria.

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Os números mostram que somente 19% dos trabalhadores ativos têm se preparado. Esses profissionais já tem o hábito de planejar a vida em longo prazo e foram influenciados pelo exemplo daqueles que não se prepararam e tiveram problemas financeiros depois da aposentadoria.

A metade dos que não se preparam para a aposentadoria alegam que não sobra dinheiro no orçamento e outros justificam dizendo que estão desempregados. Alguns começaram a guardar dinheiro, porém, não conseguiram continuar por causa de problemas financeiros.

A maioria dos que pararam de guardar dinheiro para a aposentadoria pretende voltar. Porém, eles ainda não têm uma data definida para retomar as economias. O valor médio reservado no planejamento foi de R$ 371,38.

Os meios mais comuns para se preparar para a aposentadoria são a poupança, INSS pago pela empresa e INSS pago por conta própria. Cada trabalhador tem optado por uma forma de planejar o futuro.

De acordo com Bernardo Lucca, advogado especialista em Direito Civil, Direito Público e Direito Previdenciário, o planejamento da aposentadoria é fundamental para os contribuintes da Previdência Social, pois assegura valores maiores quando o benefício for concedido:


Bernardo Lucca
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A legislação previdenciária é muito complexa e passa por constantes mudanças. Por isso é importante que o trabalhador procure um especialista para fazer uma análise detalhada para que o planejamento seja eficaz:

Bernardo Lucca
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O ideal seria que todo brasileiro fizesse um planejamento desde o primeiro contrato de trabalho assinado. Como cada caso é um caso, a vida contributiva do trabalhador tem vários fatores que precisam ser levados em conta:

Bernardo Lucca
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O presidente Michel Temer (MDB-SP) elaborou um projeto de reforma da Previdência Social considerado prejudicial para a classe trabalhadora. Porém, fragilizado pelas denúncias que pesaram contra ele, Michel Temer não conseguiu o apoio político necessário no Congresso Nacional para votar sua proposta. A matéria poderá ser discutida pelo próximo presidente da República a ser eleito em outubro de 2018.

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