Professores paraminenses protestam em praça pública contra atrasos até do parcelamento de salários


Os servidores da rede estadual de educação em Minas Gerais continuam indignados com a falta dos pagamentos dos salários. Nem mesmo as parcelas atrasadas estão sendo quitadas em dia pelo governo de Fernando Pimentel (PT), que por sua vez argumenta que a paralisação dos caminhoneiros provocou queda na arrecadação do Estado.

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A direção do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação (Sind-UTE) orientou os profissionais a retornarem às atividades somente após o pagamento da primeira parcela do salário.

O objetivo é pressionar o governo a acabar com o parcelamento dos salários e a retornar com o pagamento integral no quinto dia útil de cada mês. Desde de o anos de 2016 que o funcionalismo público estadual recebe atrasado.

Nem mesmo os aposentados receberam e os trabalhadores ativos tiveram apenas uma parte do parcelamento depositada em conta. Um grupo de professores se reuniu na tarde desta terça-feira (19, na praça Padre José Pereira Coelho, Centro, em Pará de Minas.

Eles demonstraram indignação com os abusos competidos pelo governo estadual. José Geraldo, professor de Física em uma escola de Pequi, trabalha há 19 anos na área da educação e nunca viveu uma situação tão crítica. Nem mesmo atrasado o salário está sendo pago aos servidores:


José Geraldo
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Rosa Elaine Mota, professora de Português da Escola Estadual Manoel Batista, em Pará de Minas, ressalta que a situação chegou à luta pela sobrevivência. A falta de pagamento vem impedindo o sustento dos trabalhadores:


Rosa Elaine Mota
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Betânia Mendonça, supervisora da Escola Estadual Manoel Batista, explica que alguns pais de alunos estão considerando os grevistas irresponsáveis. Ela pede o apoio de todos porque a categoria está sendo muito sacrificada:


Betânia Mendonça
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No dia 14 deste mês, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou a suspensão da distribuição de títulos pela Minas Gerais Investimentos (MGI) e sustou qualquer procedimento para a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).

No último domingo (17), o governo de Minas Gerais conseguiu suspender na Justiça a liminar do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG) que barrava operação financeira no valor de R$ 2 bilhões.

Esses recursos deverão ser usados para quitar a folha de pagamento. Mas até o momento nenhum posicionamento oficial foi dado pelo estado.

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