Governo de MG deve R$ 9 milhões para o município e HNSC contribuindo para precarização da saúde em Pará de Minas


Nesta quarta-feira, dia 17 de maio, foi realizada uma importante reunião no Plenarinho da Câmara Municipal de Pará de Minas. Participaram vereadores, representantes da secretaria municipal de Saúde, dos conselhos Municipal e Estadual de Saúde e do Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC).

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Durante o encontro foram apresentados os problemas financeiros enfrentados pelo único hospital da cidade. A unidade passa por cortes de serviços devido à falta de repasses do governo de Minas Gerais.


A dívida do Estado com o município chega a R$ 7 milhões e vem comprometendo a chamada Rede Resposta. Isso tem resultado em um longo atraso no pagamento dos médicos que atuam como plantonistas. O governo de MG também deve mais R$ 2 milhões ao Hospital Nossa Senhora da Conceição.

Na soma geral, o governo de MG deve R$ 9 milhões, contribuindo para a precarização dos atendimentos aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) em Pará de Minas.

A situação vem se agravando a cada dia e como consequência muitos pacientes do SUS estão sendo assistidos no Pronto Atendimento Municipal José Porfírio de Oliveira, mantido exclusivamente com recursos dos cofres municipais, mas não é dotado de estrutura para internação e nem autorizado para realizar este procedimento. Apesar disso, muitos pacientes ficam por lá muitos dias “em observação”, sem conseguir transferência para internação.


Flávio Medina Neto, presidente do Conselho Municipal de Saúde, explica que a meta é sensibilizar a Secretaria de Estado de Planejamento (SEPLAG) e Gestão e da Secretaria de Estado de Saúde (SES) para que os recursos sejam liberados rapidamente:


Flávio Medina Neto
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Renato Vasconcelos, diretor Administrativo do HNSC, lamentou a ausência do representante da Secretaria de Estado de Saúde. Ficou definido que será marcado um encontro com os responsáveis pela SEPLAG e SES:

Renato Vasconcelos
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Ele lembra que o Estado já decretou estado de calamidade financeira e com isso o governo de Fernando Pimentel (PT) tenta transferir a obrigação com a saúde pública para os municípios mineiros:


Renato Vasconcelos
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Foi feito um levantamento minucioso dos custos envolvidos nos procedimentos realizados no hospital de Pará de Minas. Chegou-se a conclusão que o financiamento público é indispensável, pois existe uma defasagem da tabela do SUS:

Renato Vasconcelos
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Ederson Alves da Silva, vice-presidente do Conselho Estadual de Saúde, disse que está ciente da dívida do Estado com Pará de Minas. Isso será cobrado da administração, pois o SUS deve ser uma prioridade:


Ederson Alves da Silva
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Mário Justino da Silva, presidente da Câmara Municipal, considerou muito produtiva a reunião entre as autoridades. A expectativa é conseguir uma resposta positiva do governo de Minas Gerais:


Mário Justino da Silva
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Durante audiência pública realizada na noite de 3 de maio na Câmara Municipal, o prefeito Elias Diniz (PSD) disse que participou de uma reunião na Cidade Administrativa, juntamente com o deputado estadual Inácio Franco (PV) e cobrou o repasse dos R$ 7 milhões que foram retidos ao município. Porém, o Estado não sinalizou nenhuma liberação dos recursos até o momento. Além disso, deve outros R$ 2 milhões ao HNSC.

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