Sem solução. Problema envolvendo moradores de rua só muda de lugar em Pará de Minas


As reclamações dos cidadãos quanto ao número de moradores de rua em Pará de Minas são constantes. As queixas ganham eco quando essas pessoas que escolheram viver na rua cometem algum delito.

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Recentemente, para ficar apenas em um exemplo, um morador de rua que fica nas proximidades da Ponte Grande furtou em uma loja localizada na rua Benedito Valadares e fugiu, não sendo encontrado pela Polícia Militar durante rastreamento.

Por outro lado, muita gente não gostou quando viu faixas pela cidade pedindo que a população não dê esmolas a esses moradores de rua. Alguns dizem que é preciso separar as coisas, citando relatos bíblicos ensinando que é necessário ajudar a quem precisa. Outros afirmam que esse ensinamento não se aplica nesse caso.

Pontos de vista e discussões a parte, a solução para o problema envolvendo os moradores de rua está longe de ser encontrada pelas autoridades paraminenses, apesar de muitas tentativas. –

A prefeitura tomou uma atitude recentemente que apenas transferiu o problema dos moradores de rua da Ponte Grande para o coreto existente na praça da matriz de Nossa Senhora Imaculada Conceição, no bairro Providência.


Isso já havia acontecido antes. Em certa ocasião eles ocuparam o coreto existente entre as praças Torquato de Almeida e Francisco Torquato na região central da cidade. À época a administração municipal tomou uma medida extrema e trancou com muitos cadeados o acesso ao coreto para impedir que eles permanecessem daquele espaço público. A medida gerou muitas críticas e foi revogada.

Depois muitos reclamavam que os moradores de rua cometiam delitos e se escondiam em um galpão localizado na praça Simão da Cunha. Quando o imóvel foi vendido e demolido eles não foram embora da cidade. Decidiram mudar para debaixo da Ponte Grande, ou seja, o problema só mudou de lugar.

Dessa vez aconteceu a mesma coisa. Com base em parecer da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC), a Prefeitura de Pará de Minas fechou o acesso ao espaço que eles ocupavam debaixo da Ponte Grande sob o argumento que a medida visa preservar a vida deles.

Porém, esses moradores de rua que possuem hábitos semelhantes se mantiveram juntos mais uma vez e passaram a ocupar o coreto no bairro Providência. Nesse caso, a prefeitura não pode fazer nada como explica o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Vilson Antônio dos Santos. Acrescenta que o município oferece toda estrutura para eles mudarem de vida, mas eles querem:

Vilson Antônio dos Santos
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A Constituição Federal garante a qualquer cidadão brasileiro o direito de ir e vir. O que muitos contestam, é que os moradores de rua escolhem determinado lugar para permanecerem, o que não seria legal. Entretanto, o secretário afirma que a lei garante a eles o direito de ficar nas ruas, desde que não causem transtornos a ninguém:

Vilson Antônio dos Santos
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Falando especificamente do indivíduo que fica nas imediações da Ponte Grande e causando incômodo para muita gente, Vilson Antônio dos Santos afirma que ele precisa de ajuda para deixar as ruas:

Vilson Antônio dos Santos
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Muitos acreditam que a esmola ofertada a esses moradores de rua faz com que eles permaneçam causando transtornos e importunando muita gente. Há quem diga que a questão é bem mais séria e com esmola ou sem esmola eles não pretendem mudar de vida. Podem furtar para manter seus hábitos e vícios.

Vilson Antônio dos Santos orienta as pessoas interessadas em fazer qualquer tipo de doação que procurem a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social que tem o cadastro de pessoas e entidades que necessitam de ajuda em Pará de Minas:

Vilson Antônio dos Santos
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A Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social está localizada na rua do Acre, nº 84, bairro São José, em Pará de Minas, e funciona de segunda a sexta-feira, das 8 as 17 horas. Quem preferir pode fazer contato pelo telefone (37) 3233-5900.

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