Queimada: um crime que destrói a fauna e a flora e compromete a qualidade do ar


Dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) mostram o registro de mais de oito mil focos de incêndios e queimadas pelo Brasil desde o início do ano de 2018

Fazendo um comparativo com o mesmo período do ano passado, o dado de 8.750 focos de queimadas é 14% maior. A tendência é continua crescendo esta estatística com a chegada do período mais seco do ano.

Nesta época a vegetação torna-se cada vez mais propícia para a geração e propagação do fogo. Um simples toco de cigarro atirado pela janela do carro durante uma viagem é o suficiente para queimar uma floresta inteira.

As labaredas se alastram rapidamente e são impelidas pelos ventos. Somente o calor das chamas mata diversas aves e outros animais, além da vegetação. Os danos ambientais são incalculáveis e a prática é criminosa.

O tenente Clayton Batista de Jesus, comandante do Corpo de Bombeiros em Pará de Minas afirma que muitas pessoas confundem a queima controlada prevista em lei com os incêndios florestais que configuram crime:


Clayton Batista de Jesus
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Além dos prejuízos a fauna e a flora, a qualidade do ar é comprometida pela fumaça produzida pelos incêndios. Também o tempo seco devido a baixa umidade provocam sérios problemas em quem tem doenças respiratórias:

Clayton Batista de Jesus
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Quem for flagrado promovendo incêndios florestais ou na área urbana será preso, pagará multa e responderá a um processo criminal. As denúncias podem ser feitas as polícias Militar e Civil e também ao Corpo de Bombeiros.

As informações podem ser repassadas pelos telefones: 190, 197, 193 e o 181 – Disque Denúncia Unificado (DDU). As denúncias podem ser feitas de forma anônima, mas não devem ser passados trotes.

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