Custo elevado da conta de luz impulsiona mercado de energia fotovoltaica em Pará de Minas


Os constantes reajustes autorizados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) faz com que a conta de luz seja um dos grandes vilões do orçamento das famílias brasileiras.

A Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) cobra um preço alto pela prestação do serviço. As tarifas também ficaram mais salgadas por causa do sistema de bandeiras tarifárias.

Este mês de julho os usuários vão pagar R$ 5 a cada 100 quilowatts-hora (KWh) consumidos. Uma família com dois filhos gasta, em média, 250 KWh mês. Isso significa que haverá acréscimo de R$ 12,50 na conta, mais os encargos.

O acréscimo é adotado por causa do baixo nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas. No período seco que vai de abril a outubro, o nível dos reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil está em 39,34%.

As contas caras impulsionam o mercado de energia fotovoltaica. A tecnologia consiste na geração da própria energia por meio de um sistema de placas que capta a luz solar e conduz para a rede.

O sistema contribui para uma redução significativa na fatura de energia elétrica e traz bons resultados em longo prazo. O investimento é alto, mas é ecologicamente correto e traz grandes ganhos futuros.

O comerciante Paulo Francisdale instalou o sistema de energia fotovoltaica em sua residência e em seu estabelecimento comercial. Para ele o resultado nos últimos dois anos comprova a viabilidade do investimento:


Paulo Francisdale
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Explica que o consumidor deve fazer as contas do valor das contas de energia da CEMIG e das parcelas que serão pagas na implantação do sistema de energia de fotovoltaica. No fim das contas os números são positivos:

Paulo Francisdale
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As placas fotovoltaicas geram energia elétrica e envia para a rede da CEMIG. Esse saldo é registrado no relógio e o consumidor recebe de volta da concessionária em forma de créditos em conta.

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