Pará de Minas: emoção marca despedida de empresário morto em casa. Suspeito do crime está preso

Reprodução/Facebook

Na manhã desta sexta-feira, 9 de junho, foi sepultado o corpo do empresário Tiago Faria de Almeida, de 31 anos. Ele foi assassinado em casa no fim da madrugada de quinta-feira, 8 de junho. A residência da família está localizada ao lado da igreja de Nossa Senhora das Graças, em Pará de Minas.

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Desde o início do velório uma multidão foi até o Velório Municipal para se despedir de Tiago Faria de Almeida. Muita emoção, lágrimas e lamentos pela morte cruel, inesperada e precoce. Amigos, familiares e autoridades participaram do cortejo e sepultamento do empresário no Cemitério Santo Antônio, em Pará de Minas, por volta das 9 horas desta sexta (9).

No velório, muitos também demonstraram indignação, sensação de insegurança, ao constatar que os marginais invadiram a casa da família na rua Nossa Senhora das Graças, bairro do mesmo nome, agrediu o pai dele de 64 anos e deixou a mãe em estado de choque e com ferimentos. No caso dela a polícia não sabe se causados pelos algozes de seu filho ou em razão de uma queda motivada pela forte emoção que se abateu sobre ela.


Durante todo o dia de quinta (8) surgiram várias hipóteses para o crime nas redes sociais e alguns até veicularam fotos de um possível suspeito. Inicialmente os comandos das polícias Militar e Civil negaram muitas versões e reiteraram que as equipes estavam atuando de forma intensa para prender os envolvidos no crime, para o qual foram abertas duas linhas de investigação: homicídio e latrocínio.

No fim da tarde de quinta (9) intensificaram os comentários de que um suspeito do crime havia sido preso na rua Juriti, bairro Esplanada, o que foi confirmado pelos policiais. A prisão foi feita com base em mandado de busca e apreensão em uma operação conjunta entre as polícias Militar e Civil.

Os policiais prenderam um indivíduo de 24 anos suspeito de ser um dos autores do crime, caracterizado como latrocínio, que resultou na morte do Tiago Faria de Almeida, mas nada foi roubado da casa dele. O segundo suspeito de participação no crime, ainda não foi preso.

Quando realizavam as diligências, policiais civis e militares, receberam informações indicando que o um dos autores do latrocínio seria o infrator de 24 anos, que poderia ser encontrado em dois endereços. Um no bairro JK e outro no Esplanada.

Com base nestas informações, os policiais prenderam o suspeito de 24 anos em uma residência localizada na rua Juriti, bairro Esplanada, em Pará de Minas. Ao avistar os policiais, ele tentou fugir, mas foi detido.

Em seguida os policiais cumpriram os mandados de busca e apreensão expedidos pela Justiça, localizando na residência em que ele estava uma porção de maconha, boné, roupas e tênis que provavelmente foram utilizados pelo suspeito durante o crime da madrugada de quinta (8), inclusive uma calça jeans que aparentava ter pequenas manchas semelhantes a sangue.


O suspeito foi preso e conduzido à Delegacia Regional de Polícia Civil em Pará de Minas, juntamente com os materiais apreendidos. O empresário de 64 anos, pai de Tiago Faria de Almeida, de 31 anos, morto pelos infratores, reconheceu o indivíduo de 24 anos, como um dos autores do latrocínio, em função de suas características físicas, de sua estatura, por sua voz, pela cor de sua pele, pela barba por fazer.

Foi ainda reconhecido pela vítima, um boné cor vinho, como sendo o que o investigado usava durante a ação criminosa e que fora apreendido em sua residência. O suspeito de 24 anos tem várias passagens policiais por homicídio, tráfico e roubos, com histórico de disparos de arma de fogo anteriores contra vítimas de assaltos.

A Polícia Militar utilizou durante as diligências, um efetivo total de 22 militares, comandados pelo tenente coronel Paulo da Costa Júnior, Comandante da 19ª Companhia da Polícia Militar Independente de Pará de Minas.

As equipes das polícias Militar e Civil continuam em rastreamento com o objetivo de localizar o outro envolvido neste crime e pede à população que colabore com informações que possam ajudar o trabalho das polícias, pelos telefones 190 ou 181 – Disque Denúncia Unificado.

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