Biólogo alerta para cuidados com carrapatos que transmitem a Febre Maculosa


Devido o surgimento de alguns casos, as autoridades voltaram a ficar preocupadas com a Febre Maculosa. Trata-se de uma doença infecciosa que pode acometer pessoas de todas as idades.

A transmissão ocorre depois que o carrapato-estrela pica um animal infectado pela Rickettsia rickettsii. O aracnídeo carrega a bactéria e pica o ser humano, quando ocorre a transmissão da doença.

Os principais sinais são: febre, dor muscular, vômito, diarreia, dores de cabeça e manchas vermelhas nas extremidades do corpo. O tratamento mais efetivo é realizado com antibióticos.

Segundo os médicos, quanto mais rápida a descoberta da doença maior a chance de um tratamento eficaz. A pessoa deve retirar o carrapato com uma pinça ou procurar um posto de saúde para fazer a remoção correta.

Outra forma de proteção é usar roupas de mangas comprimidas e botas quando entrar em área de mata, deixando menos partes possíveis do corpo expostas. Roupas claras facilitam na visualização do carrapato.

De acordo com Adelmo Lemos, biólogo da Secretaria Municipal de Saúde, os carrapatos infectados disseminam a bactéria porque se alimentarem de sangue de animais como cavalos, suínos e capivaras:


Adelmo Lemos
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Os sintomas da doença podem aparecer de dois a sete dias após a picada. Por isso é importante ter os devidos cuidados também com os animais domésticos para que seja feito o combate a qualquer infestação de carrapatos-estrela:

Adelmo Lemos
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O especialista orienta toda a população a aproveitar as informações disponíveis na internet para conhecer os carrapatos-estrela e tomar todas as precauções para se proteger da doença:

Adelmo Lemos
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Segundo dados do Ministério da Saúde, este ano 62 pessoas foram infectadas pela bactéria em todo o Brasil. Desse total, 16 morreram. A maior parte dos casos está concentrada na região sudeste do país.

Minas Gerais diagnosticou 40 casos e houve 18 mortes em 2017. Este ano foram 13 registros e duas mortes. Em Pará de Minas o departamento de Vigilância Epidemiológica registrou um caso em 2018.

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